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A Escola de Negócios: medida de apoio ao empreendedorismo, criação do próprio emprego e desenvolvimento do tecido empresarial local através da criação de micro e pequenas empresas.

Pretende-se criar alternativas aos programas ocupacionais, pois estes não promovem a estabilidade na vida das pessoas mantendo-as numa situação frágil face ao mercado de trabalho e à sua empregabilidade.

José Manuel Bolieiro

Estrutura do programa:

  • Na 1.ª fase (Ideia de Negócio), o objetivo é capacitar os participantes em áreas essenciais ao empreendedorismo e à abertura de um negócio, através de formação específica e à medida, sessões de brainstorming com empresas já estabelecidas no mercado, diagnóstico de necessidades locais e elaboração de uma ideia de negócio a apresentar a um júri que vai integrar, entre outros, um membro da comunidade local.
  • Na 2.ª fase (Projeto de Negócio), os participantes serão desafiados a elaborar um plano de negócio que apresente viabilidade económica e financeira e que seja suscetível de criar o próprio emprego do participante.
  • Na 3.ª e última fase (Abertura do Negócio) é atribuído um apoio financeiro às micro e pequenas empresas que, tendo sido implementadas na sequência das fases anteriores, tenham iniciado a sua atividade e gerado a criação do próprio emprego do participante. Este apoio corresponde a 18 vezes a Retribuição Mínima Mensal Garantida na Região e é cumulável com outros apoios ao investimento (como as medidas “Jovem Investidor” e “Pequenos Negócios”, integradas no novo Sistema de Incentivos Construir 2030).

A formação em causa é assegurada pela Cresaçor, Entidade Formadora Certificada. 

Destinatários: desempregados com escolaridade obrigatória ou, no mínimo, o 9.º ano de escolaridade, a recém-diplomados e a estagiários que tenham concluído o estágio há menos de seis meses. Os participantes recebem uma bolsa de formação mensal no valor correspondente ao Indexante dos Apoios Sociais.