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Hoje, no Dia do Divino Espírito Santo e Dia dos Açores, a cidade da Horta acolheu as comemorações oficiais, marcando o fim de um ciclo de descentralização das celebrações que abrangeu todos os concelhos da Região e comunidades da diáspora em Fall River e Toronto.

Como Presidente do Governo dos Açores, destaco a importância da continuidade destas celebrações itinerantes, sublinhando o nosso compromisso de promover a identidade e a autonomia açoriana.

“Se a vontade da Assembleia Legislativa coincidir com a do Governo dos Açores, voltaremos, no próximo ciclo de celebrações, à itinerância das celebrações por todo o território da Açorianidade.”

José Manuel Bolieiro

Na Horta, exemplo do nosso cosmopolitismo e convivência com o mar, reforcei a necessidade de participação política e cívica dos jovens para garantir o futuro da nossa Autonomia. “Devemos continuar a reconhecer o mérito do feito, mas desejo que ele também se constitua como um forte desafio à participação política e cívica dos jovens, porque é sobretudo pela ação deles que a Autonomia prosperará.”

Durante o meu discurso, expressei a minha gratidão aos faialenses e à Câmara Municipal da Horta pela calorosa recepção e organização das festividades. “Agradeço a todos os faialenses, agradecendo à Câmara Municipal da Horta, o acolhimento que dispensaram à componente festiva e respetivo contributo na sua organização.”

O recente incêndio no Hospital Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada, foi um momento de grande preocupação. No entanto, a resposta rápida dos bombeiros e a solidariedade de várias instituições garantiram a continuidade dos cuidados de saúde. “Foi um momento de angústia, mas o incêndio foi eficazmente extinto, por competente e diligente ação dos nossos bombeiros,” sublinhei, elogiando a resposta coordenada e solidária da nossa comunidade.

Os Açores enfrentam desafios constantes, desde a crise da COVID-19 até eventos sísmicos e desastres naturais. Apelo à serenidade, resiliência e cooperação de todos para superarmos estas dificuldades. “A retoma será lenta e gradual, porque tem de ser segura.”

A nossa Autonomia de Responsabilização requer uma parceria estreita entre a Região e o Estado, para assegurar igualdade de oportunidades para todos os açorianos.

“Autonomia de Responsabilização significa poder próprio naquilo que é específico da Região, mas também poder partilhado com outras dimensões em que os Açores se encontram integrados.”

José Manuel Bolieiro

Destaco também a necessidade de apoio contínuo à Universidade dos Açores, ao sector agrícola e à resolução de questões pendentes como o estabelecimento prisional de Ponta Delgada. “O Estado deve cumprir com a Universidade dos Açores num quadro legal de financiamento regular justo e suficiente.”

Ao celebrarmos 50 anos de Democracia, reafirmo o nosso compromisso com a Autonomia e o desenvolvimento sustentável dos Açores. “Os Açores são o que fizemos, mas podem ser o que quisermos. Vivam os Açores!”